Os Primórdios do Tratamento de Ensaio no Caso Elisabeth

Autores

Palavras-chave:

Psicanálise, tratamento de ensaio, técnica, caso Elisabeth, tratamento placebo.

Resumo

Retoma-se as primeiras sessões do caso Elisabeth à luz do procedimento de tratamento de ensaio afim de aproximar essa técnica de um conjunto de intervenções que, nesse momento, recebem o nome de tratamento placebo. Este constitui uma reação a um impasse clínico envolvendo uma questão diagnóstica a partir do qual Freud se interroga sobre a adequação da paciente ao tratamento. Ao mesmo tempo que verifica as condições para o início do tratamento, Freud busca instaurar uma discursividade fundamentado no saber inconsciente. 4 eixos norteiam sua investigação: o destino dos afetos; a repercussão do sintoma nos vínculos sociais e na capacidade de fruição; as expressões de prazer evocadas pela estimulação das zonas histerógenas e as manifestações do recalcado na condição de saber insabido. Produz-se então a transição de uma abordagem médica para uma outra, psicoterápica e analítica, ainda em construção. Propõe-se que essa etapa do tratamento termina quando se inicia uma sequência de intervenções interpretativas.

Biografia do Autor

Fabiano Chagas Rabêlo, Universidade Federal do Piauí

Psicanalista, Professor da Universidade Federal do Piauí - UFPI - Campus CMRV - Parnaíba - Doutorando em Psicologia pela UFC - Universidade Federal do Ceara

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2017-06-13

Edição

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Artigos