“Eu quero uma psicóloga preta” - prática clínica, racialização e identificações no contemporâneo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.71101/rtp.54.736

Resumo

Neste artigo, analisamos a relação entre psicólogas pretas e pacientes pretas, considerando questões como a representatividade negra no campo da clínica, o racismo estrutural na formação e campo profissional e as identificações entre pacientes e profissionais psi, pautando a potência da coletividade preta na psicologia. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis psicólogas clínicas da cidade do Rio de Janeiro. Suas falas foram analisadas a partir do referencial feminista interseccional e dos estudos de relações raciais. A análise das entrevistas aponta o aumento da procura, por parte de pessoas pretas, por psicólogas pretas, principalmente por não sentirem acolhimento e escuta qualificada de questões relacionadas ao racismo em seus atendimentos com profissionais brancos.

Biografia do Autor

Tainá Valente Amaro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social/UERJ. Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande/FURG.

Amana Rocha Mattos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Associada do Instituto de Psicologia/UERJ; professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social/UERJ; coordenadora do DEGENERA - Núcleo de Pesquisa e Desconstrução de Gêneros. É bolsista PROCIÊNCIA/Uerj e Jovem Cientista do Nosso Estado/Faperj.

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Publicado

08-12-2022

Como Citar

Amaro, T. V., & Mattos, A. R. (2022). “Eu quero uma psicóloga preta” - prática clínica, racialização e identificações no contemporâneo. Revista Tempo Psicanalítico, 54(2), 297–325. https://doi.org/10.71101/rtp.54.736

Edição

Seção

Volume 2