Esboços para uma teoria do sujeito - com Badiou e a psicanálise
Resumo
Partindo-se do pressuposto de que, com Descartes, a questão que subjaz na constituição da modernidade é o que seria o sujeito, este texto se propõe a explorar desdobramentos sobre essa questão tendo como referência teorizações de Alain Badiou e algumas concepções básicas que aprendemos a ler na psicanálise. Ele procura demonstrar os impasses que encontramos ao tentarmos estabelecer formalizações sobre o sujeito, impasses esses que estariam na constituição do homem moderno. Trabalha também interseções e implicações dessas formalizações paradoxais com conceitos igualmente caros à psicanálise, como os de sintoma, corpo e verdade, assim como ressonâncias que poderíamos desdobrar entre a tipologia formal do sujeito proposta por Badiou e formalizações sobre esse tema que poderíamos depreender da leitura das obras de Freud e Lacan.