Psicanálise, processos grupais e autismo

Autores

  • Gianne Christine Hoepers
  • Priscilla Melo Ribeiro de Lima Universidade Federal de Goiás - UFG

Resumo

O objetivo deste artigo é levantar aspectos das concepções psicanalíticas acerca de grupos e discussões teóricas e técnicas acerca da proposição de grupos com crianças autistas em instituições. Ao longo do trabalho discutimos sobre o processo de formação dos grupos; os pressupostos teóricos grupais cunhados por René Kaës e a possibilidade de grupos com objetos mediadores. Ao final, apresentamos uma breve análise acerca da realidade grupal e dos grupos com objetos mediadores com crianças autistas em um CAPSi. Compreendemos que esta especificidade de atuação ainda é incipiente, necessitando de mais estudos. No entanto, enxergamos potencialidades na proposta de intervenção grupal para trabalhar diversas demandas como dificuldades na capacidade associativa, na percepção de si e do outro, na interação, entre outras que comumente estão presentes nos quadros de autismo. Em nossa pesquisa, os resultados apontam que houve evolução positiva em todas as crianças participantes.

Biografia do Autor

Gianne Christine Hoepers

Psicóloga graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG); Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Goiás (PPGP/UFG); Especialista em Ensino Interdisciplinar sobre Infância e Direitos Humanos pela UFG. Psicóloga do Centro de Atendimento Psicossocial Infantil de Anápolis/Go.

Priscilla Melo Ribeiro de Lima, Universidade Federal de Goiás - UFG

Psicóloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO); Mestre e Doutora em Psicologia Clínica e Cultura pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília (PPGPSICC/UnB). Docente e pesquisadora da Faculdade de Educação (FE/UFG)e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Goiás (PPGP/UFG).

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Publicado

2022-12-22

Edição

Seção

Artigos